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| Imagem retirada da net |
O tempo que passa
O tic tac do relógio relembra
O tempo que não pará
Mais um dia
E eu me sinto cada vez mais prisioneira
As "algemas" vão apertando
Sinto-me presa a este mundo
A esta vida que é tão "cruel"
Que me faz enfrentar a cada dia mais um desafio
Ultrapassar mais um obstáculo
Que me quer vencer pelo cansaço
Fecho os olhos por segundos
Liberto-me
Deixo tudo o que sou
Abandono o mundo
Aterro num mundo só meu
Um mundo em que "corro" em liberdade
Onde não sou prisioneira
Aqui não há tempo
Não sou prisioneira dos segundos, minutos,horas e dias
que me controlavam que me iam corroendo, que me aprisionavam
Corri, gritei,libertei-me, caí, levantei-me, sonhei... fui eu
Abri os olhos
Mas o tic tac não tinha desaparecido
O tempo não tinha parado
Continuo a ouvir o maldito do tic tac
A relembrar que o tempo continua a passar
E cada vez mais sinto as "algemas" a apertar
Mais prisioneira
O tempo parte para não mais voltar
Prisioneira, é como me sinto
Prisioneira de uma vida que não pedi
Prisioneira do corpo onde habito
Algemada a sentimentos
Acorrentada a preconceitos
Atada a medos
Prisioneira de mim mesma
Sinto-me prisioneira...
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