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quarta-feira, 2 de março de 2011

Cobarde

Existem alturas em que sou mesmo cobarde...
Escondo-me atrás de uma armadura de ferro fictícia pego na espada (voz)
E caminho direito ao campo de batalha sem importar com as consequências dos meus golpes deferidos por uma das mais "mortíferas" armas de guerra em tempo de consciência e de afastar sentimentos...
Só sossego quando abati tudo a minha volta 
E nesse momento sinto-me livre só durante segundos seja dita a verdade 
pq no momento imediatamente a seguir sinto-me ainda mais triste e solitária do que no inicio desta guerra
Apercebo-me que não era nada disto que ansiava... mas depois já é tarde demais todos os golpes deferidos deixaram marca e já não os posso retirar...
Sinto-me ainda mais vazia de paz, de alegria de sossego... atrás da armadura continuo a ser Eu ... nada mudou e apercebo-me no fim de deixar a armadura cair que ainda estou a sentir-me pior do que no inicio ainda me sinto mais perdida ...
Para quê lutar contra os outros, quando essa luta é só nossa?!
Sinto-me imensamente estúpida... insensível...

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