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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Prisioneira de mim...

Prisioneira
Prenuncio palavras sem sentido 
Acorrentada a um passado 
Estou a sorrir
Mas muito perto de chorar 
Sinto-me no limite...
Na corda bamba...
Prisioneira 
Caminho
Encontro-me no meio 
entre o desespero e a frustração 
Que faço???!!!
Pergunto nestas alturas
Prisioneira 
Sem cordas para desapertar 
Sem correntes para abrir
Prisioneira de mim 
Sozinha... reencontro-me 
Apetece voltar atrás 
Uma mão invisível que puxa 
Um sorriso que ilumina 
Prisioneira das minhas dores 
Da alma que doí 
O coração que quer desistir 
Prisioneira da frustração, da dor
Prisioneira da raiva, das sensações...
Prisioneira do tempo ...
Das minhas verdades 
das minhas certezas 
Prisioneira do meu coração 
De um corpo que desiste 
quando eu luto ...


" Se na maioria das vezes levanto a cabeça, pego ao colo as tristezas, as frustações, as dores ..., e sigo em frente, alturas existem em ke não tenho a capacidade de o fazer, é nessas alturas que me sinto prisioneira... prisioneira de mim mesma, das minhas dores..."V.M

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