Doí...

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Doí...
Doí tanto e tantas vezes
Doí no limite do suportável
Dói sentir
Doí de forma a matar
Doí como se arrancassem as entranhas
Doí como se  levassem dos braços o tesouro
Doí... e o  corpo curvasse
E a  mente fica escura, perturbada... magoada
E o  coração encolhe e é apunhalado, uma, outra e outra e ainda outra vez
A  cabeça explode
Dos olhos saem sentimentos, palavras...
Dos meus lábios sai  silêncio
Silêncio de quem já disse tudo
Silêncio de quem já fez tudo ... e nada mudou
E desencontrou-se o Ser da Alma 
Do que era e do que não é mais
Doí de novo ...
Com mais intensidade
Com mais sentimento com mais vontade ...
Doí...