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Chorou até não ter mais lagrimas
Enrroscou-se num canto escuro e ali permaneceu
O coração tem destas coisas
Por muito que seja verbalizado o contrário
Passou o que pareceu uma eternidade
E aí a resignação chegou
Lentamente o dia foi nascendo ourtra vez
O sol espreitou envergonhado
O coração triste esboçou um sorriso timido
Tinha chegado a hora de seguir em frente
Voltar a dar os primeiros passos mesmo que tropegos
Reapreender a sorrir por coisas insignificantes
Levantar-me a cada queda até ficar de vez em pé
Tinha chegado a hora de limpar as teias de aranha
Enterrar os cadaveres que ficaram apenas como memoria
Expulsar tudo e todos os que estavam a mais
E dar entrada a quem conquistou esse direito por actos
Agora sim libertei-me
De todas aquelas ditas " pessoas amigas"
que mais não são que vampiros sedentos do meu "sangue"
De parasitas que só vivem bem com a desgraça alheia
Libertei-me de magoa
Libertei-me de responsabilidades
De pessoas infelizes que se alimentam da tristeza do outro
Libertei-me sendo elas a me dar motivo para isso
Sendo egoistas e egocêntricos...
libertei-me de vocês que mais não são
neste momento na minha vida pessoas que merecem a minha pena por tão "fracos de espirito" serem
Que todo o que me desejam sejam debitado em dobro na vossa vida
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